Quando me propus a fazer esse blog tinha bem certo as coisas que gostaria de comentar ou os assuntos que iria abordar, isso sem falar das colunas que planejo, algumas desde o começo e que até hoje nunca saíram do papel. Preciso esclarecer, no entanto, que algumas mudanças na minha vida fizeram com que eu tivesse mais ou menos tempo. Bastou uma breve organização para que eu encontrasse mais tempo para me dedicar (isso não é uma promessa).
Dito isto, eis que eu encontro o país em um panorama desolador, dado os inúmeros acontecimentos, alguns dos quais passo a comentar:
– Confesso que fiquei comovido de ver os condenados do mensalão se entregando. Isso mostra que eles acreditam na justiça desse país. Interessante foi o nenhum comentário feito pela Presidente Dilma em seu twitter (agora ela não sai mais do microblog) sobre o episódio. Penso que está de bom tamanho o que vem acontecendo. Não dá pra esperar muita coisa em um país como o nosso;
– Está chegando a Copa do Mundo de Futebol e as coisas vem acontecendo. Estádios novos, investimentos em infraestrutura, venda antecipada de ingressos, alta no preço das passagens (alguns vão reclamar, mas essa é a mais básica regra de mercado). Creio que o legado da Copa será bom. Só acho que temos condições de ter melhores condições em todas as áreas, mesmo que não tivéssemos esse evento, e o outro (Olimpíadas);
– Os episódios de espionagem por parte dos EUA acabou ficando chato de tanto que se falou. Espionagem é pra ser feita em segredo e não ser anunciada. Nada de útil a comentar nestes episódios;
– Reta final do campeonato brasileiro e o que chama a atenção são os protestos por melhores condições de trabalho. Não tenho capacidade de dizer que jogar quarta e domingo é bom ou ruim, é possível ou não. Deixo para os interessados resolverem isso, sentando ou não no gramado. Dentro das 4 linhas, pouco tenho a comentar, já que os campeões da Serie A e da Série B são times sem expressão nacional (papo de torcedor);
– Das promessas que eu fiz aqui só consegui falar malemá das eleições na USP, que ganharam em dramaticidade, mas que não me levaram a empolgação total. Único destaque é que eu consegui falar com um dos candidatos, que eu considero forte, de que precisarei de mais recursos no ano que vem. Ele sorriu pra mim e disse: “Pode contar comigo”. Se ele ganhar, certamente irei bater na porta da Reitoria dizendo: “vim buscar o meu dinheiro”. (Pra quem não sabe, desde setembro, administro o orçamento de uma das unidades da USP);
– A derrocada de Eike Batista é manchete nas maiorias dos jornais, mas confesso que parece que eu já sabia pois tive uma péssima impressão deste senhor quando li o livro dele, o X da questão. É um livro com características marcantes de egocentrismo, e uma narração muito pobre para quem ostentava tantos recursos. Mas, no fundo, acabei sendo ludibriado porque quando especulava na bolsa de valores ganhei e perdi dinheiro com as empresas X.
– Outro assunto que gostaria de comentar foi a concorrência para a “entrega” de dois importantes aeroportos: Galeão no RJ e Confins, em MG. Os valores alcançados em especial pelo Galeão foram surpreendentes que fizeram até a Presidente Dilma comemorar e maldizer sobre os “cavaleiros do apocalipses”, mas como eu não nasci ontem e se a iniciativa privada, que raramente perde, aceitou desembolsar tamanhos valores é porque a coisa vale muito a pena. O tempo dirá.
Desculpe o nobre leitor se não comento mais nada, mas é com uma nova ideia que eu estou (não vou divulgar, porque se não for pra frente, não posso ser acusado de propaganda enganosa) talvez tenhamos mais de nossas observações muito em breve.