A explosão de uma suposta casa de fogos de artifícios clandestina em Santo André e que vitimou duas pessoas não é novidade para ninguém em lugar nenhum do mundo.
De tempos em tempos “coisas” clandestinas voam pelos ares e parece que nada muda. As autoridades não fiscalizam e as pessoas continuam correndo riscos tolos, por causa de um punhado de moedas. Vida dura essa de país sem educação e de povo subdesenvolvido.
Mas na verdade não era nada disso que eu queria falar. O Cotidiano Nacional se solidariza com as famílias das vítimas, mas não pode deixar de notar a entrevista de uma senhora.
Parecendo ainda muito assustada, ela relata à repórter que quando começaram as explosões ela pensou que estavam jogando bombas.
Vamos aos fatos: essa senhora já viveu em locais de guerra? Quantas guerras ela tem no currículo? Quando, na história desse país, jogaram bombas em nós? Até mesmo para dar entrevista, apesar do trauma aparente, é necessário estar sóbrio. E na dúvida, o silêncio é a melhor saída.