O retrato do brasileiro

Esse é o retrato do brasileiro: ladrão, malandro, preguiçoso, não gosta de trabalhar e para isso tem a capacidade de se acidentar deliberadamente, não gosta de estudar e jamais será capaz, por exemplo, de arrumar um emprego público. É corrupto, adora levar vantagem e está sempre procurando um jeito de se livrar de suas obrigações. Não sabe ler, não sabe votar, é sem educação e se faz de vítima em qualquer situação.

Nunca ouvi verdade maior do que a dita pelo professor e historiador Leandro Karnal, de que “não existe país com governo corrupto e população honesta”.

Somos todos corruptos.

lula

Alexandre Carvalho é editor do Cotidiano Nacional e foi aprovado e convocado para três concursos públicos: CEET Paula Souza, IMESC – Instituto de Medicina Social e Criminologia de São Paulo e USP – Universidade de São Paulo.

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Pensamentos linguísticos e o paradoxo da Tostines

Por Carlos Correa, especial para o Cotidiano Nacional

Saindo um pouco do círculo vicioso que é falar mal dos outros (que nas últimas semanas é quase a mesma coisa que falar mal de político e da crise brasileira), vamos abordar desta vez sobre essa tal de língua mundial.

Mas por que vamos falar sobre isso o incauto leitor deve se perguntar, e para te responder gostaria antes de propor uma reflexão: a gente fala porque pensa ou pensa porque fala? Juro que até o final do texto eu te respondo!

Bom, de acordo com sociólogo George Weber, se o mundo fosse formado por apenas 100 pessoas, apenas 2 pessoas poderiam conversar entre si, e ambas conversariam em mandarim. Todas as outras não conseguiriam se comunicar.

Mas quando a gente pensa em qualquer assunto externo ao Brasil, nosso primeiro pensamento é relacionar à língua inglesa. Como se todo mundo falasse essa língua, o que não é verdade.

De fato, conforme o relatório divulgado pelo Ethnologue, apenas 12% das pessoas falam inglês, e em níveis muito baixos, se olharmos o mapa de proficiência da Education First:

EF_Ingles

Olhando esses dados, pode parecer ao amigo leitor que estamos numa batalha contra o ensino de inglês, o que de fato não faz sentido nenhum.

Nosso objeto é levantar o debate para que pensemos juntos se a estratégia de se ensinar uma língua estrangeira nas escolas na média, por 10 anos, tem sido eficiente no sentido de fazer as pessoas se comunicarem, o que sinceramente, tem falado miseravelmente.

Ao se propor o ensino de uma língua, são ensinadas também as formas de se pensar e de se entender o mundo. Em outras palavras, passamos a ver as coisas pelos olhos de outra pessoa e ainda mais, conseguimos entender e talvez aceitar as coisas que essas pessoas aceitam.

É só perguntar para qualquer pessoa, para onde ela quer viajar. É quase certo que as respostas mais frequentes serão parecidas com Disney.

A influência negativa causada pelo lobby em volta da língua inglesa é tão grande, que é chique misturar palavras inglesas no dia a dia. No mercado publicitário então, nem se fale!

É um tanto de freelancers, jobbys, papers, briefings, kick-backs, budgets que de vez em quando me confundo se realmente estou no Brasil.

Mas fazer biscates, trabalhos, artigos, resumos, comissões e orçamentos não dá status.

Ah sim, respondendo à pergunta lá de cima, nossa linguagem é o que determina a forma como pensamos.

Fontes:

George Weber. Top Languages: The World’s 10 Most Influential Languages. Language Today; Vol. 2, Dec 1997.

Ethnologue (sobre a situação atual da língua inglesa): https://www.ethnologue.com/language/eng

Education First (relatório sobre proficiência em inglês): http://media.ef.com/__/~/media/centralefcom/epi/v4/downloads/full-reports/ef-epi-2014-english.pdf

Carlos Alberto CORREA Filho
Administrador, pós-graduado em história, delegado especialista da
Associação Mundial de Esperanto (UEA), membro da Câmara Brasileira
da Língua Internacional Esperanto (CBLIE)

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O que representa a possível escolha de um religioso para a pasta de Ciência e Tecnologia?

João Santana, do Recife, especial para o Cotidiano Nacional

Nas redes sociais, alguns indivíduos tem-se mostrado preocupados com a possível indicação de Marcos Pereira, do PRB e bispo licenciado da IURD, para o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação. Para esses consternados da última hora, colocar um religioso para cuidar do avanço da ciência no Brasil é uma contradição, uma decisão que pode prejudicar pesquisas em curso, impedi-las em assuntos bioéticos e enterrar as demandas dos onipresentes movimentos sociais em outros campos ligados à C&T. Preocupam-lhes, principalmente, que haja uma guinada ao ensino do criacionismo em detrimento do evolucionismo corrente.

Balela.

Em primeiro lugar, no que se tem avançado em ciência e tecnologia nos últimos anos? Quais as grandes descobertas ou inovações tecnológicas de nossos cientistas? Se nada lhe vem à cabeça, é por isso mesmo: não há nada de novo em C&T há anos. Isso se deve à religião dos ministros anteriores da pasta ora vaga?

Em segundo lugar, o que se leva a imaginar que Marcos Pereira, se posto no Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, imporá sua visão de mundo nas áreas sob sua possível futura administração? Por que é isso que religiosos fazem? Ora, isso é preconceito da pior qualidade! Argumentar que Marcos Perereira não tem formação na área de C&T vá lá, mesmo que isso não seja uma condição bene esse – FHC é sociólogo e foi ministro da Fazenda – mas torcer o nariz a uma indicação por causa da religião do indicado? Preconceito puro.

Quanto ao ensino, quem o estabelece não é o MCT&I, mas o MEC. É o MEC, por meio dos Parâmetros Curriculares Nacionais, quem estabelece os referenciais de qualidade para a educação em todo o País; e nos PCN relativos ao ensino de ciências naturais, usados mesmo em escolas confessionais, o padrão é o ensino evolucionista. Temer que o possível ministro da ciência, tecnologia e informação possa, de alguma forma, interferir nos PCN de Ciências Naturais, algo que não é de sua competência, por ser religioso, é fóbico.

Para finalizar, queria lembrar que, ao longo dos séculos, muitos religiosos foram responsáveis por descobertas e inovações na ciência. Nicolau Copérnico (citado nos Parâmetros de Ciências do MEC como um dos fundadores da Ciência Moderna), Gregor Mendel, Alberto Magno, Roger Bacon, Pierre Gassendi, Ruđer Bošković, Marin Mersenne, Francesco Maria Grimaldi, Nicole Oresme, Jean Buridan, Robert Grosseteste, Nicolas Steno, Athanasius Kircher, Giovanni Battista Riccioli, William de Ockham e muitos outros deram contribuições importantíssimas em seus campos de estudo, e sua fé nunca foi um atrapalho para isso.

João ANTONIO Santana não é publicitário, mas gestor de recursos humanos, avôhai e escritor nas horas vagas.

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Pernambuco: o voto de Bruno Araújo

 

João Santana, do Recife, especial para o Cotidiano Nacional

 

O término da votação de ontem pelo encaminhamento do processo de impeachment da senhora Presidente Dilma ‘Tchau Querida’ Rousseff guardou, para mim, um momento de reconciliação com o meu próprio passado.

Não nego que já fui marxista, convertido ainda adolescente depois do impeachment de Collor e filiado ao PCdoB desde 1999. Bruno Araújo tinha sido eleito deputado estadual um ano antes, e mantinha sua influência no movimento estudantil que àquela época era disputado palmo a palmo pelo PCdoB e pelo PSTU. Em alguns momentos recentes da história de Pernambuco acabamos por estar em lados opostos, como nas greves contra o Governo Jarbas Vasconcelos (1998-2006) e no Fora FHC. Nunca nos confrontamos no campo das ideias diretamente, mas sempre me opus aos seus posicionamentos nos lugares estudantis onde ele tinha alguma influência, e por várias vezes praguejei diante de alguma vitória do socialdemocrata, fosse na Alepe (Assembleia Legislativa de Pernambuco), fosse no movimento estudantil.

As contradições do marxismo me levaram à reflexão sobre suas virtudes e daí à leitura de alguns livros do Index Librorum Prohibitorum socialista, entre eles 1984 e Perestroika. O marxismo não era mais possível para mim depois disso e, buscando novos caminhos alinhados ao meu novo pensamento ideológico, já socialdemocrata na linha de Rosa Luxemburgo, encontrei abrigo onde menos esperava – no PSDB. Ali, enquanto me reacomodava ideologicamente, passei a observar melhor aqueles a quem taxei de adversários, entre eles, o já deputado federal Bruno Araújo. O ódio de antanho deu lugar ao respeito.

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Fonte: PSDB

Não estou mais no PSDB (o ser político erra ao continuar defendendo politicamente ideias com as quais não mais concorda), e a socialdemocracia já passou, mas o respeito por Bruno Araújo e por outros políticos oposicionistas com quem tive a oportunidade de trocar duas palavras continua. Ontem, ao pronunciar seu voto a favor do encaminhamento ao Senado, o respeito tornou-se orgulho, por ter sido ele o deputado pernambucano a fechar a fatura.

O Brasil agradece, Bruno.

João ANTONIO Santana não é publicitário, mas gestor de recursos humanos, avôhai e escritor nas horas vagas

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Se gritar pega ladrão…

Por Carlos Correa, especial para o Cotidiano Nacional, que escreveu esse texto em homenagem à sua família, seus filhos e netos. “Um beijo para minha mãe, meu pai, para a Xuxa e para a Sasha…”

 

Em nossa história recente, não me lembro de ver pessoas coladas ao pé da TV para acompanhar uma sessão do parlamento, e só por isso, a votação sobre a decisão do prosseguimento do impeachment deveria ser lembrada.

Não que eu seja a favor deste governo, ou mesmo contrário a ele. Só que nos últimos dias, o que temos visto nas ruas são pessoas que, ao contrário de acompanhar o trabalho parlamentar, agem apenas como torcedores em volta de uma arena de batalha.

Momento da piada ruim: Esta torcida é de se lamentar… OK, desculpe.

A democracia, em uma visão simplificada, tende a ser um regime político superior, pois é o único em que os populares têm voz e podem, com algum esforço, chegarem ao topo da estrutura.

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Fonte: Folha de São Paulo

Para os gregos das cidades-estado, suponho que este caminho fosse mais fácil, pois o envolvimento das pessoas com as questões da cidade fosse algo mais natural, mas alguns milhares de anos depois, o que vimos ontem foi um festival de idiossincrasias.

O ponto alto da noite, o nobre amigo leitor há de concordar, foi o voto em “homenagem” ao torturador da presidente, proferido pelo também “homenageável” deputado Jair Bolsonaro que, momentos mais tarde, recebeu de presente uma cusparada de outro nobre colega, o deputado PSOLista Jean Wyllys.

Caso o evento não tenha sido grotesco o bastante, fazemos questão de repetir: entre nossos representantes eleitos, existem aqueles que fazem homenagens para torturadores, bem como insanos do tipo que preferem expor seus germes ao invés de pensamentos. Tomara que, pelo menos, essa cusparada não venha carregada de H1N1.

Saudades das minhas aulas do colégio, onde se ensinavam matérias como Educação Moral e Cívica, OSPB, Economia Doméstica, Educação para o Lar, Latim e Técnicas Comerciais, todas elas retiradas do currículo básico por não fazerem mais sentido no contexto social atual.

Carlos Alberto CORREA Filho
Administrador, pós-graduado em história, delegado especialista da
Associação Mundial de Esperanto (UEA), membro da Câmara Brasileira
da Língua Internacional Esperanto (CBLIE)

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O parlamentarismo salvará o Brasil?

Por Carlos Correa, especial para o Cotidiano Nacional

Muito se tem falado nos últimos dias, sobre a hipótese de mudança do sistema de governo, deixando de ser presidencialista, para se tornar parlamentarista. Mas o que é de fato, o parlamentarismo?

Este sistema se sustenta na ideia de que o governo é fortalecido – e portanto, motivado a trabalhar, pelo tempo em que as pessoas confiarem nele. Este apoio popular acontece pelos parlamentares, aqueles que nós escolhemos para agir sobre a coisa pública em nosso nome, na forma de um voto de confiança.

Neste contexto estamos falando somente de governo, mas também não podemos deixar de lado os assuntos relacionados ao estado, tais como relações internacionais, acordos de trabalho conjunto, blocos econômicos, situação de guerra, dentre muitos outros.

A proposta de mudança que está em transitação no Senado Federal, a PEC 6/16, de autoria do Senador Aloysio Nunes Ferreira – PSDB-SP (entre outros), propõe aquilo que também pode ser chamado de semipresidencialismo, pois a função “governo” do poder executivo passa a ser de direito do Primeiro Ministro, que quase sempre é o parlamentar chefe do partido da maioria, enquanto que a função “estado” permanece com o Presidente da República, como acontece, por exemplo, em países como Portugal, França e Itália.

Só que, em nossa opinião, o ponto mais sólido deste sistema é enfraquecido quando colocado no caso brasileiro, justamente porque não temos um corpo parlamentar sólido e competente.

O Brasil tem até o momento, 35 partidos políticos em situação regular, e pelo menos, 20 outros em processo de registro. Destes, podemos afirmar com baixa margem de erro, que não passam apenas de um devaneio de seu criador, existindo em torno deste, e se alimentado das migalhas que recebem do governo.

Ou você vai me dizer que o Partido da Mulher Brasileira, com seus 34 filiados, 2 deputados federais e apenas 1 senador tem uma proposta de verdade para o Brasil?

Mesmo assim, este partido também recebe verbas do fundo partidário, que no orçamento de 2016, ultrapassa dos 730 milhões de reais.

Resolver este problema partidário, que nada mais é do que uma fotografia de nossa própria miséria enquanto cidadãos, me parece algo mais importante para ser feito neste atual momento de crise.

Carlos Alberto CORREA Filho
Administrador, pós-graduado em história, delegado especialista da
Associação Mundial de Esperanto (UEA), membro da Câmara Brasileira
da Língua Internacional Esperanto (CBLIE)

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A reestruturação do Cotidiano

Não é de hoje que eu ensaio uma reestruturação ou simplesmente a volta do Cotidiano Nacional como era “nos bons tempos de outrora”.

Curioso que não é só o blog que precisa reestruturar. Meu cotidiano também tem passado por isso no último ano.

Queremos voltar com as análises precisas, polêmicas e acima de tudo, modestas, de nossa linha editorial. Mas também queremos tornar o blog mais humano.

Além de acompanharem nosso editor através do Instagram, o Cotidiano Nacional também fará um seção dedicada à sugestões de leitura e outra com relatos de viagens.

Com a vida movimentada em nosso país, não faltam temas para o blog, o que falta mesmo é ” vontade política”. Mas pretendemos usar a máxima: mente vazia, oficina do diabo.

Nosso objetivo é justamente ocupar a mente com análises diárias de nosso Cotidiano, bem como preparar uma grande festa de aniversário de nosso blog.

Esperamos sinceramente que desta vez o CN possa manter a regularidade que no passado lhe deu o pouco de visibilidade conquistada com muito trabalho e, principalmente, com textos.

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A ciclofaixa do Haddad

Não será a primeira vez que nós pensamos em voltar a escrever com mais frequência aqui no Cotidiano Nacional, mas não deixa de ser uma nova tentativa.

Depois de muito criticar sem conhecer, prática comum mesmo nas melhores famílias, fomos experimentar andar de bicicleta pela cidade de São Paulo, apesar de já ter dito que consideramos extremamente perigoso.

Então resolvemos utilizar o sistema do banco Itaú, que espalhou pelo menos uma centena de estações por toda a cidade.

Nossa estação de partida foi a localizada no terminal de ônibus do Parque Dom Pedro, região central da cidade. De lá fomos até a praça da Sé com o objetivo de chegar até a rua da Consolação. Subimos, com muito esforço, até a avenida Paulista e deixamos a bicicleta na estação da rua Luis Coelho, esquina com a rua Augusta.

O balanço que podemos fazer é que andar de bicicleta em São Paulo é muito perigoso, mas as ciclofaixas são bastante importantes. Nos sentimos muito seguro tanto na Consolação como na Paulista, e até menos em um pequeno trecho na praça da Sé.

Pode ser que alguns trechos de ciclofaixa tenham sido mal planejados ou que o prefeito Haddad esteja desesperado para cumprir a promessa de fazer 400 km de vias exclusivas para bicicletas, mas que elas realmente transformaram a cidade, isso não tem como negar.

Esperamos tornar uma prática comum as pedaladas – não fiscais – pela cidade de São Paulo.

Se você for usuário do Instagram poderá acompanhar algumas de nossas fotos clicando aqui

Resumo da aventura:
Tempo aproximado do percurso: 01 hora
Quilômetros percorridos: 04 (aprox.)

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Promessas dos governadores

Para facilitar o acompanhamento dos trabalhos dos governadores, o G1 criou uma página especial mostrando as principais promessas de todos os governadores e o que já foi cumprindo e o que ainda não saiu do papel.

Você pode acompanhar aqui: Promessas dos Governadores

Com base nesse trabalho do G1, nós do Cotidiano Nacional iremos elaborar um ranking de governadores com base nessas promessas e apresentaremos a você, leitor.

Estamos elaborando uma melhor maneira de fazer essa aferição tendo em vista que o número de propostas diferem-se entre os governadores e há promessas atendidas em parte.

Fique conosco e saiba em que posição o governador do seu estado está. É o Brasileirão dos governadores.

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Quem pode ser presidente?

O ano de 2016 começa com a expectativa pelo desenrolar do impeachment da presidente Dilma.

Mas quem pode ser presidente? A linha sucessória no Brasil é de deixar qualquer país democrático de pelos arrepiados. Não pela sequência dos cargos, mas daqueles que o ocupam.

No impedimento da presidente, segue-se a seguinte linha: vice-presidente, presidente da Câmara, presidente do Senado e por fim o presidente do STF.

Mas vamos à lista de ocupantes: Michel Temer, mais sujo do que pau de galinheiro; Eduardo Cunha, mais sujo do que pau de galinheiro. Renan Ca(na)lheiros, mais sujo do que pau de galinheiro.

Então, o único capaz de assumir a presidência é o presidente do STF que é o… espere (google responde) Ricardo Lewandowski.

Um bom nome tendo em vista o que temos passado atualmente. Vamos ver o desenrolar dos fatos neste ano que inicia.

O Cotidiano Nacional deseja a todos os leitores e amigos um feliz 2016.

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Pesquisas indicam vencedores, ou não

Atualizado as 20h57

Por mais que os institutos de pesquisas viraram motivo de piada, nunca é demais divulgar seus resultados. Eu mesmo, quando tinha 15 anos, fiz uma pesquisa na eleição do Collor na minha cidade. Lembro que entrevistei mais de 100 eleitores.

Vamos divulgar os resultados por ordem de eleição menos resolvida, lembrando sempre, que são dados de pesquisas.

Amazonas: José Melo (PROS) e Eduardo Braga (PMDB) possuem 50% das intenções de voto.
Resultado oficial: Melo 55,64% – Braga 44,36% (95,93)

Pará: Helder Barbalho (PMDB) e Simão Jatene (PSDB) estão empatados com 50%.
Resultado oficial: Jatene 51,94% – Barbalho 48,06% (98,80%)

Mato Grosso do Sul: Delcidio (PT) tem 51% e Azambuja (PSDB) 49%.
Resultado oficial: Azambuja 55,34% – Delcídio 44,66% (100%)

Ceará: Camilo do PT tem 52% contra 48% de Eunicio (PMDB).
Resultado oficial: Camilo 53,32% – Eunicio 46,68% (99,59%)

Paraíba: Ricardo Coutinho (PSB) com 53% e 47% para Cunha Lima(PSDB).
Resultado oficial: Coutinho 52,61% – Cunha Lima 47,39% (99,99%)

Rondônia: Confucio Moura (PMDB) 54% e Expedito Jr. (PSDB) 46%.
Resultado oficial: Moura 53,43% – Expedito 46,57% (99,92%)

Rio Grande do Norte: Robinson Faria (PSD) 54% e Henrique Alves (PMDB) 46%.
Resultado oficial: Robinson 54,42% – Alves 45,58% (100%)

Acre: Tião Viana (PT) e Márcio Bittar (PSDB) abrem a faixa de 10% de diferença: 55% x 45%.
Resultado oficial: Tião 51,66% – Bittar 48,34% (37,59%)

DF: Rollemberg (PSB) 55% contra Frejat (PR) 45%.
Resultado oficial: Rollemberg 55,56% – Frejat 44,44% (100%).

Rio de Janeiro: Pezão do PMDB e Crivella (PRB) disputam o Palácio da Guanabara: 56% x 44%.
Resultado oficial: Pezão 55,78% – Crivella 44,22% (100%)

Roraima: Suely Campos (PP) 56% e Chico Rodrigues (PSB) 44%.
Resultado oficial: Suely 54,91% – Chico 45,09% (95,75%)

Rio Grande do Sul: Ivo Sartori (PMDB) e Tarso Genro (PT): 59% a 41%.
Resultado oficial: Sartori 61,21% – Tarso 38,79 (99,99%)

Goiás: Marconi Perillo (PSDB) e Íris Rezende (PMDB): 60% x 40%.
Resultado oficial: Perillo 57,44% – Iris 42,56% (100%)

Amapá: Waldez (PDT) com 62% e Camilo Capiberibe (PSB) com 38%.
Resultado oficial: Waldez 60,56% – Camilo 39,44% (99,25%)

Para o Ibope os resultados do primeiro turno vão se repetir na maior parte dos estados e no DF. Mas duas viradas são apontadas: Paraíba e Rio Grande do Norte.

Agora é esperar os resultados oficiais a partir das 17 horas.

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“Partidas” emocionantes no 2° turno

Melhor que o futebol no próximo final de semana, será a disputa pelo cargo de governador em alguns estados.

Disputas emocionantes no primeiro turno podem se repetir agora no próximo domingo. Alguns por muito pouco não venceram e por isso mesmo tornaram essa segunda rodada mais emocionante e até uma certa dramaticidade.

Quer dizer, isso pra quem gosta de política, porque você pode se perguntar: o que vai mudar minha vida saber quem vai governar o Pará, por exemplo?

Filosofias e crises existenciais a parte, vamos às disputas nos 13 estados que ainda não sabem quem escolher. Algumas disputas foram bem equilibradas.

Cabe destacar que estamos desconsiderando toda e qualquer pesquisa de opinião.

Acre: o estado de Marina Silva deve escolher Tião Viana (PT). Por muito pouco o petista não leva no primeiro turno, ficando com 49,73%. Seu adversário, Márcio Bittar (PSDB) ficou com 30,10% e não deve oferecer resistência.

Amapá: terra postiça do finado aposentado José Sarney, deve eleger Waldez (PDT) que conquistou 42,18% contra Camilo Capiberibe (PSB) que ficou com 27,53%.

Amazonas: enfim um estado onde o resultado é imprevisível. Foi uma das menores diferenças em números de votos. Eduardo Braga (PMDB) e José Melo (PROS) tiveram 43% dos votos válidos.

Ceará: Camilo (PT) conquistou 47,81% contra 46,41% do peemedebista Eunicio. Também uma disputa em que o vencedor será definido voto a voto.

Distrito Federal: Rollemberg (PSB) somente teve sua vitória adiada (45,23%), talvez pela presença de José Roberto Arruda, que mesmo trazendo certa rejeicão, conseguiu conquistar alguns votos. Jofran Frejat (PR) tenta se recuperar e melhorar seu score agora no segundo turno, já que alcançou 27,97%.

Goiás: alguns estados merecem os governantes que tem. Ter que escolher entre Marconi Perillo (PSDB) e Iris Rezende (PMDB) será o grande dilema dos goianos. O resultado do primeiro turno indicam a volta do ex-governador tucano. (45,86% X 28,40%)

Mato Grosso do Sul: PT e PSDB disputam essa governadoria com uma pequena vantagem para o canditato petista, que conseguiu 42,92% dos votos contra 39,09% de Reinaldo Azambuja.

Pará: talvez na terra sem lei no estado ocorrerá a eleição mais disputada de todas. Lembro-me que no primeiro turno cheguei a ver Helder Barbalho (PMDB) com 50% dos votos, mas não manteve força e terminou com 49,88%.  O atual governador tucano Simão Jatene ficou com 48,48%.

Paraíba: Cassio Cunha Lima e Ricardo Coutinho, PSDB x PSB vão para o segundo turno praticamente empatados. No primeiro turno, 47,46% a 46,05% em favor de Cunha Lima.

Rio de Janeiro: assim como Goiás, a escolha dos cariocas é de doer. Entre escolher Pezão (PMDB) e Crivella (PRB), eu iria viajar. De qualquer maneira, Pezão deve levar essa.

Rio Grande no Norte: Henrique Alves (PMDB) tem pequena vantagem sobre Robinson Faria (PSD). No prmeiro turno o placar foi de 47,34% e 42,04%.

Rio Grande do Sul: o azarão terceiro colocado nas pesquisas, Ivo Sartori (PMDB) deverá dar uma sova merecida no pai da Luciana Genro. A maldição da reeleição deverá continuar. Ou os políticos gaúchos são ruins demais ou os gaúchos são políticos demais.

Rondônia: a eleição que teve o resultado mais baixo entre todos os estados. Confúcio Moura (PMDB) ficou com 35,86% e Expedito Jr. (PSDB) com 35,42%.

Roraima: a ex-cassada Suely Campos (PP), mulher do governador cassado Neudo Campos pode vencer a eleição, mas Chico Rodrigues (PSB) pode ter algum fôlego. Como diríamos no futebol, o jogo só acaba quando termina.

A partir das 17 horas estaremos acompanhando a apuração em tempo real.

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Menor município do Brasil insinua Aécio Presidente

Em 2010 criamos a superstição de que quem ganha no menor município do Brasil chega ao Palácio do Planalto.

Desta forma, a pequena Borá, no interior do estado de São Paulo, que era a detentora do título de menor município do Brasil elegeu a Presidente Dilma em seus dois turnos. No primeiro a petista bateu o tucano José Serra (PSDB) por 324 x 300 e no segundo por 384 x 335.

Agora em 2014, Serra da Saudade (MG) assumiu a posição anteriormente ocupada por Borá e já deu seu primeiro palpite: Aécio (PSDB) alcançou 62% dos votos válidos contra 33% de Dilma (PT). O placar numérico foi de 494 x 267.

Vale destacar que Aécio também venceu em Borá: 354 X 293

Será que Serra da Saudade vai escolher o novo presidente do Brasil. Saiba mais no domingo, 26/10, a partir das 17 horas, aqui no Cotidiano Nacional.

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Ranking do primeiro turno – Governadores

O Cotidiano Nacional apresenta o ranking dos governadores mais votados do país. 13 estados resolveram logo no primeiro turno e vão assistir o segundo de camarote.

1°) Pernambuco – Paulo Câmara – PSB – 68,08%
2°) Maranhão – Flávio Dino – PC do B – 63,52%
3°) Piauí – Wellington Dias – PT – 63,08%
4°) São Paulo – Geraldo Alckmin – PSDB – 57,31%
5°) Mato Grosso – Pedro Taques – PDT – 57,25%
6°) Paraná – Beto Richa – PSDB – 55,67%
7°) Bahia – Rui Costa – PT – 54,53%
8°) Sergipe – Jackson Barreto – PMDB – 53,52%
9°) Espirito Santo – Paulo Hartung – PMDB – 53,44%
10°) Minas Gerais – Fernando Pimentel – PT – 52,98%
11°) Alagoas – Renan Filho – PMDB – 52,16%
12°) Santa Catarina – Raimundo Colombo – PSD – 51,36%
13°) Tocantins – Marcelo Miranda – PMDB – 51,30%

Resultado por partidos:
PMDB – 04
PT – 03
PSDB – 02
PC do B, PDT, PSB e PSD – 01

Confrontos do 2° turno
PSDB X PMDB (GO, PA, RO)
PSDB X PT (AC, MS)
PMDB X PT (CE, RS)
PSDB X PSB (PB)
PMDB X PROS (AM)
PMDB X PRB (RJ)
PMDB X PSD (RN)
PSB X PDT (AP)
PSB X PR (DF)
PSB X PP (RR)

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As pesquisas eleitorais confrontando os resultados oficiais

Mais divertido do que o resultado de algumas pesquisas eleitorais, só mesmo o horário eleitoral gratuito. Verdadeiras piadas.

Vamos abordar aqui algumas ratas dos institutos de pesquisa, sem no entanto citar o nome, mesmo porque não queremos dar ibope pra ninguém.

Nosso intuito é levar ao eleitor algum discernimento, evitando que ele vote nos candidatos melhores colocados nas pesquisas mas sim naquele em que o eleitor possa acreditar, mesmo que isso pareça insanidade de minha parte.

Feita nossa introdução, vamos agora direto ao assunto e elencamos alguns resultados controversos em relação às pesquisas, uns bem absurdos, outros nem tanto.

São Paulo: Geraldo Alckmin passou a eleição inteira na expectativa de ser eleito ainda em primeiro turno, mas as pesquisas sempre mostravam um resultado indefinido. Mas na abertura das urnas, o tucano paulista deu uma goleada em seus opositores e emplacou quase 58% dos votos.

Pernambuco: na terra do falecido Eduardo Campos, seu sucessor venceu fácil e superou em 11% as pesquisas. Paulo Câmara (PSB) foi eleito com pouco mais de 68%.

Bahia: 4° maior colégio eleitoral do país, tudo indicava que a eleição baiana seria disputada voto a voto entre os democratas e os petistas. Mas, no frigir dos ovos, Rui Costa (PT) conquistou 54% dos votos e foi eleito no primeiro turno. A derrota para Paulo Souto (DEM) teve um gosto amargo porque segundo as pesquisas, ele teria “liderado com folga durante quase toda a campanha do 1° turno”. Ele acreditou nas pesquisas.

Ceará: Eunicio Oliveira (PMDB) chegou com possibilidade de vencer no 1° turno pois tinha 50% de intenção de votos. Resultado: não venceu, vai voltar às urnas dia 26 e ainda chegou em segundo, sendo superado pelo candidato do PT. Placar do 1° tempo: 47,81% x 46,41%.

Amazonas: o Ibope instituto de pesquisa também errou feio no Amazonas. Eduardo Braga (PMDB) tinha 51% das intenções de votos, mas ficou com 43,16%. O atual governador José Melo (PROS) ganhou sobrevida com 43,04%.

Pará: outro resultado fascinante em termos de números. Helder Barbalho (PMDB) que durante a apuração chegou a ter 50% dos votos, por muito pouco não liquida a fatura: 49,88%. O atual governador, Simão Jatene (PSDB) ficou com 48,48%.

Rio de Janeiro: quando todos esperavam uma disputa entre Pezão (PMDB) e Garotinho (PR), eis que surge o evangélico licenciado Marcelo Crivella. Os cariocas tem uma dura escolha a fazer no dia 26. O ditado é verdadeiro: casa de ferreiro, espeto de pau. Mesmo o RJ tendo o Cristo Redentor, nessas eleições, nem Jesus salva.

Roraima: o atual governador do PSB, Chico Rodrigues tinha 42% de intenções, mas fechou as urnas com 64,29%, um dos mais votados do Brasil.
Correção: a justiça eleitoral liberou os votos para Suely Campos (PP), que ficou com 41,48% e Chico Rodrigues com 37,62% que disputarão o 2° turno.

Rio Grande do Sul: o maior fora das pesquisas aconteceu no RS. O Ibope mostrava Tarso (PT) com 40%, Ana Amélia(PP) com 31% e José Ivo Sartori (PMDB) com 23%. Houve tempo em que a candidata do PP liderou a disputa. Os números do Datafolha eram 36%, 29% e 29% respectivamente. Tenho severas dúvidas sobre a sinceridade dos gaúchos depois do resultado final:
Sartori (PMDB) 40,40%
Tarso (PT) 32,57%
Ana Amélia (PP) 21,79%

As pesquisas são importantes, mas é você, eleitor, quem efetivamente entra e campo e marca o gol. Esperamos que a lição que fique seja a mesma do futebol:  o jogo só acaba quando termina.

Vejo vocês no dia 26.

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Porque Alckmin vence?

Tenho certeza que esta pergunta é feita nos botecos e rodas de conversas onde verdadeiramente são discutidos e definidos o futuro do Brasil.

E eu insisto: porque Geraldo Alckmin foi reeleito governador de São Paulo?

Os principais problemas do estado mais rico da Federação são a desigualdade social, em especial na capital governada (sic) pelo PT, a segurança ou insegurança, com criminalidade crescente e descontrolada, a saúde precaria, deficit habitacional, educação sem qualidade e professores mal remunerados (policiais idem), sucessivas derrotas na guerra fiscal com outros estados, cartel do trem e metro e a mais falada de todas, a crise da água. As vezes penso: se no estado mais rico é assim, como será no mais pobre?

Mas apesar de tudo isso, 57% escolheram pela continuidade, eu incluido, mesmo achando que o governador esta cansado e sem tesão inspiração para governar.

Na vedade eu não queria estar na pele de skafs e padilhas da vida, que foram excluidos sem terem a minima oportunidade de mostrar ao que vieram. É como perguntar se eu gosto de jiló, vou dizer que não mas não sei que gosto tem.

Minha expectativa é que o governador tenha entendido o recado das urnas e que agora ele possa governar “para as pessoas”.

Nota do editor: o Cotidiano Nacional atingiu hoje a marca de 183.000 acessos desde sua criação em 2007.

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Destaques das eleições presidenciais

Começaria este artigo dizendo que o resultado em alguns estados foram surpreendentes, mas surpreendente mesmo, a luz da razão, foi a votação da presidente.

Voltando à vaca fria, vamos destacar aqui alguns resultados curiosos dos candidatos a presidente pelos estados.

Marina Silva: ganhou no seu estado e em Pernambuco, terra do candidato titular que perdeu a vida em um acidente aéreo durante a campanha. Apesar do percentual ter sido maior em PE, a diferença para o segundo colocado foi maior no AC. Alagoas, Amazonas, Bahia, Maranhão, Piauí e Rio de Janeiro foram estados em que Marina chegou em segundo, sempre atrás da Dilma. Apenas no DF ficou em segundo, sendo superada pelo Aécio.

Luciana Genro: a “nanica” mais votada – 1,6 mi de votos – conseguiu também os melhores percentuais: 2,72%, 2,41% e 2,25% nos estados de RJ, SP e RS respectivamente. Seu desempenho poderia ser melhor, mas nem o pai votou nela.

Pastor Everaldo: o vice-nanico não emplacou nem 1 milhão de votos e seus melhores resultados foram apresentados no Amazonas (2,54%) e em Roraima (2,08%). Sua principal plataforma de governo, se fosse eleito, seria privatizar a Petrobrás.

Aécio Neves: o quase-desistente, neto do Tancredo, não deu a miníma para as pesquisas e atropelou todas as perspectivas. Alcançou 34 milhões de votos e tirou o sono da “presidenta”. Venceu em 9 estados e no DF, incluindo uma goleada em SP. Agora pode receber o apoio da Marina, em trocar da inclusão de alguns pontos no plano de governo. Vai ser tranquilo, tendo em vista que na véspera da eleição ele entregou um rascunho.

Dilma Rousseff: Depois de perder as estribeiras nos debates e entrevistas, a afilhada política do Lula quase perdeu o rumo com o resultado. Apesar de ficar 9 milhões de votos a frente do tucano mineiro, essa diferença acabou sendo irrisória. Foi como uma vitória de 2×1. E por falar em Minas, Dilma venceu em MG, deixando Aécio sem conseguir explicar esse resultado. O PSDB deve ter pisado feio na bola, a ponto do petista Fernando Pimentel emplacar já no primeiro turno.

Resumo da opera: Marina concorreu como nunca, perdeu como sempre. Aécio, se não tivesse dado tanta importância para as pesquisas e se tivesse um plano de governo, poderia ter um desempenho melhor. E por fim, os mais de 43 milhões de votos em Dilma significa que o principal problema do país ainda é a educação. Quem mandou não estudar…

Próximo capítulo: 26/10.

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Balanço das eleições

Ao término das apurações, uma das mais rápidas da história e que os americanos não conseguem entender, alguns resultados foram de fato surpreendente, tanto na esfera federal (me refiro aos resultados por estado) quanto na estadual.

O CN acompanhou as apurações em tempo real e fará, a partir de agora, uma análise dos resultados em cada estado, comparando com as pesquisas de opinião e de boca de urna.

Vamos destacar as principais “ratas” dos institutos de pesquisas, em especial a do resultado para presidente. Nosso intuito não é achincalhar o trabalho de ninguém, mas mostrar para o eleitor que ele não deve levar pesquisas em consideração, mas escolher um candidato em que ele acredite, mesmo que isso pareça impossível.

Portanto, nos próximos posts o eleitor poderá tomar conhecimento de como se desenhou os resultados da eleição de domingo. Acompanhe!

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O dever do voto

Hoje fomos exercer o dever do voto. Sempre falo dever porque somos obrigados a votar. Se pudéssemos escolher, aí sim, seria o direito do voto.

Meu filho tem apenas 15 anos e ainda não pode votar, mas fiquei feliz em saber que ele gostaria de ter participado deste pleito. É bom quando jovens se interessam pela política. Minhas enteadas, uma delas com 17 anos e ainda não sendo obrigada a votar, estava bastante insegura mas acordou disposta e resolveu que iria votar.

Antes da votação conversamos um pouco sobre o assunto, a importância do voto, que a escolha não deve ser baseada apenas nas pesquisas de opinião. Feito isso, fizemos a “colinha” da votação e cada um escolheu conscientemente seu candidato.

Isso sim é o que importa. Escolher o candidato com base naquilo em que você acredita. Sempre fui contrário ao voto nulo ou ao voto branco, apenas e tão somente porque cada um tem que escolher aquela pessoa que ele considera capaz de exercer o cargo para o qual recebeu a confiança do povo nas urnas.

Por isso, quero deixar um recado aqui para todos os candidatos, eleitos ou não. Quando você recebe um voto, é porque uma pessoa decidiu confiar em você. Só por isso cada um de vocês deveria exercer o cargo eletivo a que escolheu da melhor maneira possível. Você estará verdadeiramente honrando aquela pessoa que saiu de casa, de baixo de chuva ou de sol, enfrentou filas para, enfim, confiar em uma pessoa que ela acredita que poderá fazer o melhor.

Desta forma, podemos sim ter políticos melhores e dias melhores para um país tão sofrido pela corrupção e pelo descaso dos governantes, onde pessoas ainda não tem onde trabalhar, onde pessoas não sabem nem ler nem escrever e onde pessoas ainda passam fome.

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O debate nas entrelinhas

Ontem tive o desprazer de assistir ao debate dos presidenciáveis, o último antes do fatídico dia da eleição, no próximo domingo.

Ao término do evento, já na madrugada de hoje, não tive a menor condição de avaliar o resultado ou aquela velha máxima: “Quem ganhou o debate?” (como se isso fosse possível).

Tenho certeza porém que minha mente ficou trabalhando à noite toda, ou melhor, o resto de noite que me restava, porque acordo cedo para contribuir com a economia.

Assim que acordei, recebi o resultado desse “processamento” de informações a que meu “célebro” foi exposto na noite de ontem.

Descobri que nenhum dos candidatos tem a menor condição moral e intelectual de representar uma massa que já supera 200 milhões. São fracos, alguns até demonstram resíduos de analfabetismo, desvios de caráter, ignorância total aos anseios da população e do verdadeiro sentido de dedicação à vida pública, respeito às instituições, ao contribuinte.

A presidente Dilma se mostrou destemperada; Marina fazendo seu bom e velho papel de vítima. Lembrei-me de Benedita da Silva, que se dizia preta, pobre e favelada. Pastor Everaldo foi incapaz de formular uma pergunta sobre a previdência social. Aécio Neves acha que política está no DNA. Levy Fidelix…esse passei o debate inteiro tentando criar um perfil, o que se mostrou uma tarefa ingrata e irrelevante. Nem para defender a família como ele diz ter feito no debate anterior ele consegue sustentação no que fala. Por incrível que pareça, só mesmo o Eduardo Jorge é que não consigo fazer uma crítica que seja, não que isso signifique que ele tem condições de ser presidente ou mesmo que vá receber meu voto.

Independente do resultado nas urnas, o Brasil continuará na penúria que vive há anos e não vejo nenhuma possibilidade de mudança pelos próximos 20 anos.

A conclusão a que chego neste momento em que se encerra a propaganda eleitoral e que cada um, ou alguns, estão de verdade escolhendo seus candidatos, com a premissa de “o menos pior”, é que pessoas de bem não se misturam a essa raça, os políticos.

Por isso mesmo que o principal ponto do “Meu Plano para o Brasil” é a extinção da remuneração para legisladores. Muito em breve, aqui no mesmo no Cotidiano, vamos divulgar o nosso plano de governo. E o que nós escrevermos, vamos arcar, viu Marina Silva. Mas vamos pelo menos escrever, diferentemente do que ainda não fizeram a Dilma e o Aécio. Não perca!

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Carta Aberta à Presidente Dilma

Senhora Presidente

Não é por escrevo esta carta que considero que a senhora irá vencer as eleições no próximo dia 05/10 ou mesmo que irá receber meu voto na urna.

Mas mesmo assim, acreditando que a senhora é a presidente dos brasileiros, essa carta representa um pedido.

Primeiramente peço que a senhora lute no seu próximo mandato, se escolhida pela maioria, pelo fim da reeleição, um mal desnecessário para o nosso país, tão assolado pela corrupção, tanto do seu partido como dos demais, inclusive da oposição. Cinco anos no Palácio do Planalto são consideráveis para aqueles que realmente querem fazer um papel bonito na vida pública, e não apenas colocar placas em obras, ruas ou viadutos.

Também peço que nessa reta final de campanha, esqueça um pouco de seus adversários. Eles tem suas qualidades e seus defeitos, assim como a senhora. Não menospreze a inteligência do povo que talvez escolha a senhora novamente para liderá-los.

Preocupe-se com aqueles que ainda passam fome em nosso país, e que apesar dos números terem diminuindo ao longo do ano, ainda persistem em preencher os requisitos da extrema pobreza. Para mim é cruel ouvir falar em extrema pobreza em um país tão rico como o Brasil. Sim, somos ricos. Trabalhamos, pagamos impostos e acima de tudo arrecadamos trilhões de reais para que o país possa ser melhor.

Senhora Presidente, olhe para o norte e nordeste do país, sempre preterido em relação às gigantes metrópoles do Sudeste. Minha região (sudeste) e o sul do país sempre receberam o melhor, enquanto norte e nordeste ficaram e ainda ficam em segundo plano. Não possuem luz nem água, muito menos saúde e segurança.

Seja mais justa na divisão de nossa riqueza. Não se compadeça do choro dos governadores. Muitos choram de barriga cheia e de forma injusta, pois quando estão no poder, pouco fazem para melhorar a vida de seus governados. Depois não adianta chorar o royalties do petróleo derramado.

Penso que chegou a hora da senhora se render ao que realmente vale a pena. Honrar os milhões de votos que a senhora recebeu em 2010 e que receberá em 2014. Não faça pirraça como a senhora fez na entrevista do Bom Dia Brasil, da TV Globo. Nem coloque a culpa na imprensa pelas mazelas de seus correligionários.

Se tiver uma nova chance, veja bem quem são seus amigos. Não se preocupe com o seu sucessor, mas sim com o que realmente vamos falar da senhora. Se preocupe, de verdade.

Agora, se por ventura a senhora for preterida, lembre-se que em muitos momentos a senhora fez isso com seu povo. Das vezes que esqueceu de seu compromisso. Das vezes que fez vistas grossas à corrupção de seus amigos. Das vezes que esqueceu que diariamente pessoas não tem o que comer, ou nem mesmo água límpida para beber.

Se for escolhida, faça um papel diferente para que reine para sempre na memória do seu povo. Do contrário, será esquecida por completo, e quando desta vida partir, receberá um triste “já foi tarde”. Pense nisso.

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Eleições 2014

Não pense o nobre leitor que o Cotidiano Nacional está só agora entrando no espírito eleitoral. Estamos acompanhando desde o início dos embates e parece que vamos participar de uma eleição bastante emocionante, se é que isso ainda é permitido nos tempos de hoje.

Vamos fazer um pequeno comentários sobre os principais candidatos, comentários estes que refletem a visão do Cotidiano Nacional. Não queremos dizer para você em quem votar, mas de uma forma isenta, queremos falar sobre os candidatos.

Dilma Rousseff: A presidente tentando sua reeleição está mostrando uma das maiores faces do desespero. Desde a morte de Eduardo Campos e ascensão da Marina, a presidente se mostra extremamente descomposta e muitas vezes parece perder a linha com o rumo de sua campanha. O PT está protagonizando um dos maiores espetáculos no quesito desespero. Tinha alguma dúvida sobre a derrota de Dilma, mas estou quase sacramentando seu mandato único.

Marina Silva: Herdeira da candidatura de Eduardo Campos, Marina Silva, a quem o Cotidiano apoiou nas eleições de 2010, disparou nas pesquisas de opinião e pelo menos nas pesquisas consegue desbancar a presidente Dilma, impondo uma vitória de pelo menos 10%, o que não é pouco. Obviamente estamos falando de pesquisa. Mas o fato de termos apoiado a Marina em 2010 não lhe garante apoio neste ano. O descaso de Marina Silva com os 20 milhões de votos recebidos naquele pleito fizeram com que nosso editor tivesse, pela primeira vez, aquela sensação de ter jogado o voto fora. Consultado pelo CN, nosso editor diz que até “aceita votar em Marina novamente, mas apenas no segundo turno”.

Aécio Neves: o ex-governador de Minas pensou que apenas o sobrenome de seu avô o levaria ao Palácio do Planalto. O nome do Aécio não é dos piores, em se tratando de PSDB, isso se levarmos em conta nomes como Tasso Jeressaiti e o “mestre” José Serra. Aécio está enfrentando duas eleições. Uma contra Dilma e Marina e outra dentro de seu próprio partido. Quem precisa de inimigos quando temos tucanos como amigos. Coitado do Aécio.

Que me perdoem os outros partidos, mas seus políticos são irrelevantes. Eu ainda preciso entender o que significa concorrer à presidência da República apenas.

Em 05 e 26 de Outubro poderemos exercitar mais uma vez a nossa obrigação do voto (Direito é para quem pode escolher). Pode ser na continuidade do PT ou na mudança extrema (ou não) com Marina ou ainda no revezamento 4×4 PSDB-PT.

Por tudo que lá e ouvi desta eleição, quero destacar uma frase lida hoje de um leitor paulista: “É melhor a incerteza do que está por vir do que a certeza do que já temos.

Façam suas apostas. Vote! É sua obrigação.

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Copa de 2018, porque não na Holanda?

Hoje li um artigo interessante no Estadão (link abaixo) e penso que cada um deveria refletir fortemente sobre o assunto.

Simplificando ao extremo e correndo o risco de ter entendido tudo errado, a jornalista sugere que a Fifa puna a Rússia pela derrubada do voo MH17 da Malásia Airlines e transfira a Copa do Mundo para a Holanda.

Eu sou extremamente a favor dessa mudança radical de pensamento. Não podemos mais permitir que a impunidade percorra o planeta e traga tristeza apenas àqueles que perderam com este ou com qualquer outro evento de proporções devastadoras.

A agulhada que ela dá na presidente Dilma mostra bem o “tipo de gente” que nos lidera. Não deixe de ler.

http://cultura.estadao.com.br/noticias/geral,o-meridiano-do-mh17-imp-,1531769

 

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Teve Copa

Sim, tivemos copa e foi muito superior ao que eu imaginava. Ficou um gostinho amargo  que não ter participado de forma ativa, principalmente depois que vi pessoas de outros países que, desde o anúncio em 2007, se preparam guardando dinheiro e preparando suas viagens. Se eu tivesse feito isso, tenho certeza que minhas viagens seriam bem mais baratas do que a dos estrangeiros.

Foi um momento de superação do país, mostrando aos governantes que as coisas devem ser feitas de forma despretensiosa, sem intenção de levar vantagem em tudo, como é do nosso costume, ou segundo o ex-presidente Lula, é cultural. Porque não poderíamos apenas fazer o que era necessário e de alguma maneira melhorar a vida do povo. Creio que a principal, e já seria de bom tamanho, era na questão do transportes. Se pelos menos as obras relacionadas a isso tivesse sido feitas, tenho certeza que os dias seguintes ao término da copa já valeria a pena.

Obviamente que ainda vamos discutir o uso e os custos para manutenção dos estádios. Afinal, não se pode ganhar sempre.

De uma forma ou de outra, comecei uma preparação para participar da próxima copa na Rússia, em 2018. Descobri que preciso sempre ter um ponto no horizonte, e Moscou será o nosso destino.

 

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Não vai ter Copa!

Pelo menos não da forma como eu imaginava quando tinha 15 anos e vi o Brasil perdendo para a Argentina por 1×0 e sendo eliminado. Foi um dia triste. Mas mesmo assim sonhava em um dia ver uma Copa no Brasil e mais do que isso, poder assistir os jogos e fazer toda a festa que o futebol traz.

Mas a realidade e dura a administração pública brasileira é de envergonhar qualquer um. Estádios e cidades sem sua infraestrutura pronta para o evento, obras inacabadas e algumas que, pasmem, nem saíram do papel. Uma presidente que segue a regra de todos: fala demais e pouco faz.

A mágica da Copa do Mundo está um pouco abalada, mas chegou o dia. O sangue quente brasileiro, o desejo de ver um país melhor, a emoção ver tremular a bandeira brasileira e ouvir o nosso hino. Sim, esses valores devem ainda ser cultivados em nossas crianças para que eles também sonhem com um país melhor.

Não vou desejar sorte aos jogadores porque aprendi que a definição de sorte é: “preparo mais oportunidade”. Espero que eles estejam preparados porque a oportunidade chegou.

Vamos Brasil, rumo ao Hexa, rumo à diminuição da desigualdade social, à melhor distribuição de renda, ao fim da violência desenfreada nos grandes centros, ao desenvolvimento real de infraestrutura no país inteiro, em especial no Norte e Nordeste, sempre esquecido em favor dos “estados do sul”. Vamos rumo a uma melhor educação, que trás como consequência uma melhor saúde. O Brasil pode fazer um futuro diferente para seus cidadãos.

Boa Copa a todos!!!

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Para você que reclama dos programas de TV

Creio que uma das coisas inadimissíveis no dia de hoje são as reclamações contra as programações das emissoras de TV aberta.

E o motivo é tão simples que não é possível escrever muitas linhas sobre o assunto. E não pense o leitor, aqui, no caso, telespectador, que nós estamos defendendo os canais abertos. Nós estamos defendendo você.

Enquanto fomos os senhores absolutos do controle remoto, jamais seremos controlados pela televisão. É você quem decide o que entra na sua casa.

Não adianta ficar arriado no sofá, maldizendo os programas de televisão com a tevê ligada. Ou miss o canal ou desliga a tevê.

Conhecendo os programas da tevê aberta, quero dar um conselho: pegue um livro e leia. Mas não se esqueça de desligar a tevê.

E aproveite nossas dicas de leitura, toda sexta, aqui no Cotidiano Nacional.

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A Guerra Contra os Fracos

Nossa sugestão de leitura dessa semana conta uma história interessante dos Estados Unidos.

Muito antes de Hitler fazer o que fez, os americanos que tanto o combateram tinham ideias muito parecidas, no inicío do século XX.

A guerra contra os fracos, de Edwin Black, o mesmo autor de IBM e o Holocausto, fala da campanha norte-americana para criar uma raça superior. O nome disso: eugenia.

Pensadores influentes, cientistas reconhecidos e corporações poderosas como a Fundação Rockefeller e o Carnegie Instituto  patrocinaram a ideia de criar uma raça pretensamente superior, através da procriação seletiva.

Pelo menos 60 mil norte americanos – negros, brancos pobres, mexicanos, judeus, índios, epiléticos, alcoólatras e doentes mentais- foram internados, esterelizados ou mortos.

A teoria racial da Alemanha nazista, quem diria, nasceu nos Estados Unidos em 1904. Em 1927 a eugenia foi sancionada pela Suprema Corte.

A guerra contra os fracos, da editora A Girafa, tem 701 páginas e “revela uma realidade aterrorizante e presta um inestimável serviço a ética, ao mesmo tempo em que alerta para os perigos de a engenharia genética reviver esses nefastos ideias.” (2003)

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O mito da nossa Rota 66

Como dizem que nós adoramos imitar os EUA, temos também a nossa própria rota 66: a SP-68, hoje chamada rodovia dos Tropeiros mas que também responde por Antiga Rio-São Paulo.

Morei até os 18 anos às margens dessa rodovia, haja visto que a estrada percorrida, ou melhor, atravessava o centro da pequena cidade de Bananal, encravada no vale do Paraiba.

Com a inauguração da via Dutra (BR-116) a antiga Rio-São Paulo foi deixada de lado, bem como as cidades por quais ela passava. E as receitas que ja eram pequenas, quase que desapareceram. E as cidades podem ser retratadas, por exemplo, no Cidades Mortas, de Monteiro Lobato.

Lembro-me, uma vez quando criança, houve um bloqueio na via Dutra que na época falaram que era greve e então eram reativaram a SP-68. Passava tanto carro na rua de casa que eu passei boa parte do dia sentado em frente sentado na calçada com a minha avó anotando os nomes das cidades das placas do carro.

Com o abandono, a estrada também deixou de receber manutenção e só passava mesmo quem tinha destino às cidade do trajeto: Arapeí, São José do Barreiro, Areias e Silveiras. Contando com Bananal são 5 cidades, pouco mais de 100km. A empresa de ônibus da região também utilizava a estrada, com duas linhas: Bananal-São Paulo e Bananal-Aparecida, apelidada de pinga- pinga porque parava em todas as cidades, entrava em cada rodoviária.

Com isso, criou-se a máxima: a estrada é ruim e se hoje você perguntar, a resposta é a mesma, mesmo que o cidadão jamais tenha feito o trajeto, seja de ônibus ou de carro.

Mas eu, teimoso de natureza, em minha curta estada em Bananal, resolvi no retorno a São Paulo, enfrentar a estrada. Curiosamente ela está em excelente estado de conservação, com um trecho um pouco desgastado depois da cidade de Silveiras, a última antes da Dutra.

Todos que puderem e gostarem de pequenas cidades, comida caseira, artesanato, uma boa conversa na praça e paisagens naturais de tirar o fôlego, devem fazer esse caminho. Mas um alerta: venha com tempo!

Você não precisa necessariamente percorrer todo o percurso, RJ-SP, mesmo porque eu mesmo não conheço o trecho carioca. Se você vem de SP, entre logo após a cidade Cachoeira Paulista. Entrada à direita, na Rodovia dos Tropeiros. Logo no início você pode parar na igreja da Nossa Senhora da Santa Cabeça e pedir a benção para sua viagem. Em seguida, compre artesanato em Silveiras e depois pare para almoçar em Areias ou São José do Barreiro. Faça o seu pernoite em Bananal, mas reserve um dia inteiro para descobrir suas atrações. Em todas as paradas, converse com as pessoas. Faz toda a diferença.

Se você vem do Rio de Janeiro, abandone a via Dutra na entrada para Angra dos Reis, pegue a estrada até o trevo de Rio Claro e rume para Bananal. Faça o caminho inverso, mas não deixe de dormir em Bananal.

Tanto na ida quanto na volta procure saber onde é o morro frio. Lá você verá uma das vistas mais lindas de todo o percurso. É de tirar o fôlego. Para ajudar a localização, ele fica bem próximo do letreiro da cidade de Areias, em um recorte de morro, com um ponto de ônibus. Vale a parada para fazer umas fotos.

Não deixe se iludir por um tapete onde se poder voar a 110 km/h. Deixe o tempo passar devagar na antiga Rio-São Paulo. Você vai se surpreender.

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O Homem que Não Queria Ser Papa

Nossa sugestão de leitura dessa semana, que deveria ser publicado ontem motivo pelo qual pedimos desculpas aos nossos leitores, é o livro do jornalista e escritor alemão Andreas Englisch, que foi correspondente no Vaticano.

O homem que não queria ser papa narra como foi o pontificado de Bento XVI, seu início complicado e a dura tarefa de varrer as sujeiras da igreja.

O cardeal Ratzinger saiu da sua escrivaninha solitária de teólogo para assumir o mais alto posto da Igreja Católica.

No momento em que escrevo esse post, encontro-me na página 50 (são 552). Mesmo não tendo lido o livro todo, quero indicá-lo, porque acredito que todas as histórias que dizem respeito aos mistérios do Vaticano são por demais interessantes.

Nota do Editor: o livro apresenta erros de português grotescos, bem como de grafias de nome, que deveriam estar isentos pelo valor que ele custou.

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A História do Brasil

Nossa dica de leitura dessa semana são os livros de Laurentino Gomes que contam uma história do Brasil que você jamais vai encontrar nas salas de aula.

E depois de uma passada por eles – são três, 1808, 1822 e 1889 – você vai conseguir muitas das coisas que hoje dizemos que são culturais.

Mas é preciso começar e a primeira parte é 1808 contando a vinda ou a fuga da família real portuguesa para o Brasil.

Como diz a orelha do livro, “a fuga da família real para o Rio de Janeiro ocorreu num dos momentos mais apaixonantes e revolucionários do Brasil, de Portugal e do mundo. Guerras napoleônicas, revoluções republicanas e escravidão formaram o caldo no qual se deu a mudança da corte portuguesa e sua instalação no Brasil.”

Aventure-se e conheça mais sobre a formação do Brasil, você certamente se surpreendera.

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