Às vezes não ter tempo para escrever sobre determinado assunto pode ser uma vantagem.
Eu estava pronto a defender o leilão da CESP, mais por causa destes grupos que pensam defender alguma coisa do que realmente pelo fato de ser ou não bom para a empresa e para nós, os consumidores de energia.
Faria a defesa pelo simples fato de que a primeira vez que tomei conhecimento sobre a privatização de uma empresa foi o da CSN (Companhia Siderúrgica Nacional) em Volta Redonda/RJ. Era perto da minha cidade natal e sempre uma atração quando percorria a avenida paralela à usina.
A única coisa que marcou sobre isso foi o fato da CSN apresentar lucro no seu primeiro mês nas mãos do capital privado, depois de inúmeros meses no vermelho. E isso parece que foi mesmo um fato!
Já o leilão da CESP fracassou. Talvez os problemas que a norte-americana AES vêm tendo com a Eletropaulo seja o motivo para a fuga dos interessados. Assim como o leilão, os protestos “anti-venda” também fracassaram.
Não sou de todo a favor das privatizações, mas gostaria de sugerir duas coisas que o governador deveria pensar com carinho: A Nossa Caixa e a folha de pagamentos do Estado de São Paulo e de suas autarquias, inclusive as de regime especial.
Desta maneira e, de um jeito ou de outro, teríamos um banco com condições de tratar de seus “clientes”.
Em tempo: Cliente, até onde eu saiba, é aquele que escolhe fazer negócio com alguém ou alguma instituição, por vontade própria. Já os servidores do Estado de São Paulo são obrigados a manter conta no banco do governo. Se ao menos o serviço fosse bom…