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Quem teme a polícia no campus da USP?

Essa pergunta foi feita por um colega de trabalho enquanto tomávamos café de manhã e comentávamos sobre o assassinato do aluno da FEA Felipe Ramos de Paiva, de 24 anos.

As notícias sobre o assassinato estão nos principais jornais paulistas e tenho certeza que é lá que o leitor deve procurar se informar sobre o caso. Nós vamos cuidar de falar da polícia no campus.

Sempre quando há manifestação dos alunos e principalmente depois do “cacete” que eles tomaram em um entardecer do dia 9 de junho de 2009, o mote “Fora Polícia do Campus” é usado pela ala podre dos estudantes da maior universidade do país, a maioria de uma das mais tradicionais unidades da Universidade. E não só isso, esse inclusive foi o mote usado na campanha de uma aluna candidata a deputada federal pelo PSOL em São Paulo. Ela ficava 10 ou 15 segundos no ar e falava: “Fora polícia do campus”. Alcançou 745 votos no total, míseros 0,01%. Esperamos que tenha aproveitado a chance para enterrar sua carreira (sic) política.

Então, quem teme a polícia no campus da USP? São meia dúzia de alunos fanfarrões que demoram 10 ou 12 anos para terminar o seu curso de 5 anos, e estão mais interessados em usar drogas sem serem incomodados e beber cerveja, que é proibido no campus, mas que é bem fácil comprá-las. Se n~çao cuidamos das pequenas coisas, como vamos garantir a segurança das mais de 100.000 pessoas que circulam pelo campus no Butantã diariamente?

Ainda assim a Reitoria fala que vai discutir com alunos a questão da segurança? Não tem nada para discutir com esse tipo de gente. Deveriam é colocar uma viatura em cada rotatória do campus. Assim poderíamos evitar um pouco da violência bem como os exageros de alunos e funcionários que não perdem uma oportunidade para lesar o erário público. Destroem o patrimônio e depois veem gritar que querem uma universidade que atendam os anseios da Sociedade. Vamos lembrar que a Sociedade também não que sustentar alunos descompromissados com o curso que escolhei e que enquanto esses demoram anos para terminar, outros ficam sem oportunidade de ingressar na Universidade a espera dos “doutores” terminarem seus cursos feito nas coxas.

Infelizmente em nosso país, algo que deve ser cultural, como certamente usaria de desculpa o ex-presidente Lula, esperamos sempre alguma coisa de ruim acontecer para então pensarmos em uma solução. Não bastasse isso, a solução geralmente é insuficiente ou insatisfatória. Enquanto isso famílias vão sendo despedaçadas, sem dó nem piedade.

Amanhã continuarei minha rotina pela Universidade e não espero outra coisa a não ser um batalhão de policiais patrulhando o campus e pondo na linha vagabundos que vão para a USP passar o dia vadiando, sejam eles alunos ou não.

Não tem cabimento discutir com a comunidade a presença ou não presença da polícia. Isso não deveria nem estar aberto para debate e a Reitoria deveria agir com rapidez e urgência. É óbvio que os problemas vão continuar acontecendo, mas a sensação de segurança e o arrepio na coluna vertebral do bandido devem estar presentes, toda vez que olharmos para policiais desfilando pelo campus.

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Reitor da USP toma posse na Sala São Paulo

João Grandino Rodas já é oficialmente o novo Reitor da Universidade de São Paulo (USP). A posse aconteceu no último dia 25 de janeiro na Sala São Paulo, numa cerimônia repleta de autoridades e com a devida importância que tem a maior universidade brasileira e uma das maiores da América Latina. A data marcava ainda o aniversário da cidade e da própria USP, fundada em 1934.

O leitor que acompanha o Cotidiano Nacional conheceu toda a trajetória das eleições na USP no ano passado.

Inicialmente com uma análise dos primeiros resultados e depois com a antecipação do nome daquele que seria o escolhido pelo governador José Serra. Para quem não sabe, a eleição consiste na formação de uma lista tríplice, e o governador pode escolher qualquer um dos três. Desta vez, o escolhido foi o segundo nome da lista. Isso não ocorria desde a ditadura militar, segundo informou reportagem da Folha Online.

Na USP há um sentimento de alívio e grande expectativa para a nova gestão. A postura inicial do Reitor antes mesmo de tomar posse justifica a fala de seu discurso: “primus inter pares” (Primeiro entre iguais). Leia o discurso de posse na integra.

A cerimônia transcorreu de forma tranquila, exceto pela presença de 50 manifestantes contrários a posse de Grandino Rodas e que protestavam também contra o aumento das passagens de ônibus (sic). Protestos agora são feitos por lote.

Outro ponto negativo do evento foi a organização por parte do Cerimonial da USP no que diz respeito a distribuição de convites. Ao que parece, os responsáveis subestimaram a importância da posse do Reitor da maior universidade brasileira, que possui um orçamento estimado em R$ 2,8 bilhões. Mas a cerimônia mostrou-se grandiosa ofuscando esse deslize institucional.

O CN deverá acompanhar a administração da Universidade e dará destaque aqui no blog, sempre que a ocasião merecer.

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CN antecipou nome do novo Reitor da USP.

No dia seguinte à realização do primeiro turno da eleição na Universidade de São Paulo (USP), o Cotidiano Nacional publicou um texto comentando o resultado da eleição. Para relembrar, clique aqui.

Em um determinado parágrafo, que reproduzo abaixo, dizemos que inserido no texto estava o nome do próximo Reitor.

“Já nos corredores da Reitoria da USP, acredita-se que o governador já tenha seu nome de preferência. O novo Reitor será responsável por administrar R$ 2,8 bilhões de reais, estimativa de orçamento da Universidade. A USP, junto com UNESP e Unicamp abocanha 9,57% do ICMS do Estado. O maior problema é que no caso da USP, quase 90% desse dinheiro é usado para pagamento de pessoal. Grande a Universidade já é, mas acredito que poderia ser muito maior se o valor destinado ao ensino e pesquisa fosse maior. Isso, no entanto, é impedido por conta das obrigações da Universidade com seus servidores. Realmente deve ser bastante interessante ser o administrador da maior universidade brasileira. Outro desafio do novo Reitor será ser o primeiro reitor após o mandato da primeira reitora da história da USP. Diante de todos esses desafios, o Cotidiano Nacional deseja sorte aos Reitoráveis. Aproveitamos para informar ao nosso leitor que neste texto está contido o nome daquele que acreditamos seja o escolhido pelo Governador Serra, nome que não podemos revelar por motivos óbvios, pelo menos para o editor deste blog. Se tivermos a razão, iremos revelar posteriormente à confirmação do nome pelo governador.”

Um simples palpite? Talvez, mas com certa dose de análise política de quem vivencia o dia-a-dia da maior universidade brasileira.

Abaixo, reproduzo novamente o texto em um formato que facilite a identificação do nome de João Grandino Rodas.

Já nos corredores da Reitoria da USP, acredita-se que o governador já tenha seu nome de preferência.
O novo Reitor será responsável por administrar R$ 2,8 bilhões de reais, estimativa de orçamento da Universidade.
A USP, junto com UNESP e Unicamp abocanha 9,57% do ICMS do Estado.
O maior problema é que no caso da USP, quase 90% desse dinheiro é usado para pagamento de pessoal. Grande a Universidade já é, mas acredito que poderia ser muito maior se o valor destinado ao ensino e pesquisa fosse maior. Isso, no entanto, é impedido por conta das obrigações da Universidade com seus servidores.

Realmente deve ser bastante interessante ser o administrador da maior universidade brasileira.
Outro desafio do novo Reitor será ser o primeiro reitor após o mandato da primeira reitora da história da USP.
Diante de todos esses desafios, o Cotidiano Nacional deseja sorte aos Reitoráveis.
Aproveitamos para informar ao nosso leitor que neste texto está contido o nome daquele que acreditamos seja o escolhido pelo Governador Serra, nome que não podemos revelar por motivos óbvios, pelo menos para o editor deste blog.
Se tivermos a razão, iremos revelar posteriormente à confirmação do nome pelo governador.

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SP: USP começa a escolher seu novo Reitor

A Universidade de São Paulo (USP) começou ontem a escolher o próximo Reitor, para a gestão 2009-2013.

Nesta primeira fase da eleição são escolhidos 8 nomes que disputarão um “segundo turno”. Os 8 candidatos declarados, neste caso, passaram para esse “segundo turno”. Vale lembrar que todo docente que é classificado como Professor Titular pode ser votado, sendo, portanto candidato em potencial.

O método é bastante peculiar e causa certa confusão. Um portal de notícias, por exemplo, disse que o candidato Glaucius Oliva, o mais votado, “ganhou” o primeiro turno. Isso não significa nada. Ele pode “ganhar o primeiro turno”, mas se não for um dos três mais votados na outra etapa, essa “vitória” nada terá valido.

logoeleicaouspO resultado oficial divulgado no site da Universidade é o seguinte:

Glaucius Oliva obteve 756 votos;
João Grandino Rodas, 643 votos;
Armando Corbani Ferraz, 423 votos;

Francisco Miraglia, 295 votos;
Sonia Penin, 272 votos;
Ruy Alberto Correa Altafim, 202 votos;
Wanderley Messias da Costa, 167 votos;
Sylvio Sawaya, 69 votos.

Votos brancos totalizaram 1.551.
Votos nulos, 364.
Outros professores titulares receberam 181 votos.
(grifo nosso)

No próximo dia 10 de novembro será a escolha dos nomes que farão parte de uma lista tríplice, encaminhada ao governador José Serra, que fará a escolha. Na grande maioria das vezes, o primeiro da lista sempre foi o escolhido, mas isso não é regra e nem obrigação.

Já nos corredores da Reitoria da USP, acredita-se que o governador já tenha seu nome de preferência. O novo Reitor será responsável por administrar R$ 2,8 bilhões de reais, estimativa de orçamento da Universidade. A USP, junto com UNESP e Unicamp abocanha 9,57% do ICMS do Estado. O maior problema é que no caso da USP, quase 90% desse dinheiro é usado para pagamento de pessoal. Grande a Universidade já é, mas acredito que poderia ser muito maior se o valor destinado ao ensino e pesquisa fosse maior. Isso, no entanto, é impedido por conta das obrigações da Universidade com seus servidores. Realmente deve ser bastante interessante ser o administrador da maior universidade brasileira. Outro desafio do novo Reitor será ser o primeiro reitor após o mandato da primeira reitora da história da USP. Diante de todos esses desafios, o Cotidiano Nacional deseja sorte aos Reitoráveis. Aproveitamos para informar ao nosso leitor que neste texto está contido o nome daquele que acreditamos seja o escolhido pelo Governador Serra, nome que não podemos revelar por motivos óbvios, pelo menos para o editor deste blog. Se tivermos a razão, iremos revelar posteriormente à confirmação do nome pelo governador.

Lembrei de fatos passados de jornalistas que revelavam por mensagens cifradas resultados de concorrência pública. Na época, foi um grande escândalo, mas creio que um palpite não tenha tanta importância assim.

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